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INFORMAÇÃO

Cirurgia Refrativa

Na visão normal, quando a luz entra no olho, ela sofre refração, ou seja, muda de direção ao passar de um meio (a atmosfera) para o interior do olho. Essa refração é fundamental para a formação de imagens nítidas. No entanto, em casos em que o olho não consegue focalizar adequadamente, ocorrem os erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

A Cirurgia Refrativa é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo corrigir esses erros de refração dos olhos. Qualquer pessoa maior de 21 anos que tenha miopia, hipermetropia ou astigmatismo e que esteja dentro dos parâmetros pré-operatórios pode ser candidata a essa cirurgia.

1. Quem pode fazer cirurgia refrativa?
Resposta: Pacientes portadores de miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo que desejam abandonar o uso de óculos, ou reduzir o grau.

 

2. Quais são os tipo de cirurgia refrativa?
Resposta: Existem vários tipos de de cirurgias refrativas. Iremos abordar as principais: -Laser Assisted In-Situ Keratomileusis (LASIK): O cirurgião utiliza um laser de femtosecond para criar um flap corneano e, em seguida rebate este flap. O tecido alvo estromal corneano recebe laser (excimer laser) para correcão cirúrgica do erro refrativo. O flap corneano é reposicionado. -Ceratectomia fotorrefrativa: Consiste no remodelamento da cornea através da remoção microscópica de porções do estroma corneano, utilizando o excimer laser. Diferencia-se da técnica de LASIK pois não há criação do flap, sendo o epitélio mais superficial da cornea retirado. A recuperação é mais lenta, mas o resultado final (3 meses) é semelhante.

 

3. Como é a cirurgia refrativa?
Resposta: É realizada com anestesia tópica (colírio) e exige concentração e colaboração do paciente. Tem curta duração (20 a 30 minutos) e não exige internação.

 

4. Quanto tempo preciso ficar sem entrar na piscina ou mar?
Resposta: Em geral, 30 dias após o procedimento. Deve-se ter cuidado para evitar a coçadura dos olhos após cirurgia de LASIK, pelo risco de arrancar o flap corneano.

 
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